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ENTREVISTA | Matooze fala sobre próximos passos na carreira

ENTREVISTA | Matooze fala sobre próximos passos na carreira
Matooze (Foto: Divulgação)

Lançando o remix de “Absurdo”, primeira faixa em 2021, Matooze conversou com o POP Mais para contar um pouco mais sobre a produção dessa nova versão da track, original de WEKS e DAY. Ele também revela os próximos passos para este ano, dá detalhes sobre cenário musical em que vive, conta suas experiências e inspirações, e, é claro, declara sua paixão pela música eletrônica.

O DJ e produtor musical, Matooze natural de Porto Alegre, conquistou seu espaço no mercado há um bom tempo, trazendo em sua bagagem colaborações com grandes nomes brasileiros, como Fresno, Projota, Onze20, Titãs, Vitor Kley, Luiza Possi e Kell Smith. Conheça mais sobre Ozéia Matos, nome por trás desse projeto que promete muito dentro da cena nacional.

Você já realizou produções com artistas que não são do cenário da música eletrônica. Isso certamente ampliou seu conhecimento em música no geral. Como você usa isso para suas produções eletrônicas?

Sempre trabalhei com produção musical, com diversas bandas e artistas diferentes, o que me fez amadurecer muito meu lado músico, além de ouvir muitos estilos e gêneros diferentes. Gosto muito de trazer instrumentos e características de outros estilos nas minhas produções e acredito que isso é algo que torna a sonoridade ainda mais autêntica. Me expressar através de um violão ou guitarra, é muito natural e sincero pra mim.

Como foram suas participações em palcos como Planeta Atlântida, Atlântida Festival e Expointer? E quais palcos pretende marcar presença?

Foram experiências incríveis! Meu pai sempre conta que quando eu era criança e assistia o Planeta Atlântida na televisão, eu dizia que a primeira vez que eu fosse no festival seria pra tocar. Após alguns anos isso acabou acontecendo naturalmente (risos). Sem dúvidas, esses são alguns dos principais eventos do Sul do Brasil e é difícil descrever a sensação de estar nesses palcos. Foi algo realizador!

Hoje, apaixonado pelo mundo da música eletrônica, os objetivos são tão grandes quanto. Green Valley, Laroc, Privillege e quem sabe um dia na ANZU, esses são alguns dos principais lugares que almejo tocar.

Você também já realizou trabalhos com grandes artistas no papel de  engenheiro de som. Como foi o trajeto que te levou até a música eletrônica?

Além de engenheiro de som, tive banda até meus 19 anos. Por ter familiaridade com produção musical, eu produzia músicas eletrônicas por diversão desde muito cedo, e tomar conta da minha própria carreira sempre foi um dos meus objetivos. Naturalmente, minha paixão por música eletrônica foi tomando maiores proporções, trazendo maiores responsabilidades e me levando para caminhos que eu não imaginava. Hoje não me vejo fazendo outra coisa!

Remixar a música de alguém é sempre uma responsabilidade muito grande. Como foi para você produzir esta versão da “Absurdo” de WEKS, que você já conhecia e tem certa proximidade?

Trazer a linguagem do WEKS e da DAY para o universo da música eletrônica, mantendo a identidade de todos envolvidos no projeto, foi um grande desafio, porém tudo fluiu de forma muito leve e positiva, com troca de feedbacks e sugestões. No final, acabamos chegando num resultado onde todos se identificaram muito com a produção, e temos a certeza de que o público também sentirá isso!

Quais são suas inspirações dentro do mercado de música eletrônica nacional e internacional?

Escuto muita gente e tento extrair algo de bom em tudo. Mas, sem dúvida, alguns dos principais artistas que mais me inspiram a continuar buscando sempre mais são Fancy INC, Vintage Culture, KVSH e Future Class. Já na música eletrônica internacional, Martin Garrix e Don Diablo são artistas que admiro e aprendo muito.

O que podemos esperar de Matooze neste ano?

Estou com muitas novidades iradas para esse ano e muito ansioso para revelar, porém algumas ainda não posso (risos). Faixas autorais estão em andamento para serem lançadas ainda no primeiro semestre. Inclusive, vai aí um spoiler: uma delas é uma colaboração com o duo Future Class. Além disso,assim que a situação da pandemia no Brasil melhorar, estou com tudo pronto para encontrar todo mundo novamente nas pistas.