Edílson Buba (1971-2006), participante do ‘Big Brother Brasil 4’, enfrentava um câncer no abdômen quando faleceu, aos 34 anos. Eliminado na sexta semana do reality, o curitibano viveu uma jornada marcada por desafios e transformações, incluindo sua prisão, a criação de uma ONG e um ensaio nu para arrecadar fundos para a causa que abraçou.
Luta contra o câncer
Diagnosticado com tumores no abdômen, Buba passou dois meses internado, enfrentando cinco cirurgias. Apesar dos esforços médicos, ele não resistiu e morreu em novembro de 2006. Durante sua participação no BBB, o empresário ficou conhecido por seu lado sensível e acolhedor. Gostava de dormir abraçado com uma pelúcia e era um conselheiro para os colegas de confinamento.
Prisão e recomeço
Poucos meses após sua saída do programa, Buba foi preso no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais (PR), por porte de maconha e ecstasy. Ele permaneceu três meses detido.
Ao sair da prisão, decidiu transformar sua experiência em algo positivo e fundou a ONG Vida Limpa, Vida Livre, voltada para a inclusão social de jovens carentes e o apoio a dependentes químicos. Em 2005, para arrecadar recursos para a entidade, posou nu para a revista G Magazine, doando todo o cachê para a instituição. Além disso, usou sua visibilidade para conscientizar a sociedade sobre a importância da prevenção às drogas e do suporte a quem busca se reabilitar.
A fase final e o legado
Apesar do impacto social de seu trabalho, Buba enfrentava dificuldades pessoais. De acordo com o colunista Jeff Benício, seus negócios quase faliram enquanto ele esteve preso, e o empresário desenvolveu sintomas depressivos. Nos últimos meses de vida, se aproximou da fé e passou a frequentar cultos da Igreja Presbiteriana.
Sua morte, em 2006, deixou um legado sobre transformação pessoal e o impacto positivo que buscou gerar no mundo.
Outras perdas do BBB
Além de Buba, outros três ex-BBBs faleceram, todos participantes da nona edição do reality. André Cowboy foi assassinado aos 37 anos, em 2011. Norberto, conhecido como vovô Nonô, morreu de câncer em 2017, aos 72 anos. Já Josy Oliveira faleceu em 2021, vítima de um aneurisma cerebra.
