A Jovem Pan começou a segunda-feira (31) demitindo principais nomes da casa. Caio Coppolla foi o primeiro da lista, logo pela manhã. Na sequência, na tarde de hoje, Augusto Nunes e Guilherme Fiuza foram os demais que não fazem mais parte da emissora. Quase no fim da noite, Guga Noblat também informou seu desligamento da Pan.
Nunes havia sido contratado pela Pan em 2016 para atuar no rádio, depois migrou para a televisão, com a chegada da TV Jovem Pan News, primeiro na web, depois em sinal aberto nas parabólicas e na TV a cabo. Ele havia sido afastado da empresa por descumprimento a ordens do TSE.
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A emissora trata como “comum acordo”, semelhante ao que vem acontecendo com grandes nomes do jornalismo, a exemplo de Carlos Tramontina da Globo. Já Guilherme, um dos principais comentaristas da casa, havia sido dispensado logo depois do anúncio da parceria entre Augusto e a Jovem Pan.
As demissões sucessivas acontece após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito majoritariamente o 39º presidente do Brasil por 50,9% dos votos válidos. Bolsonaro (PL) obteve 49,1%.
Em meio a uma eleição apertada, mas com vitória ao petista, a Jovem Pan segue com o clima nebuloso, desde que Lula passou Bolsonaro por volta das 18h45, quando 67% das urnas estavam apuradas.
Às 20h, quatro minutos após a confirmação oficial do Tribunal Superior Eleitoral da eleição de Lula, a emissora de Antonio Augusto Amaral de Carvalho, o Tutinha, exibiu um editorial do Grupo Jovem Pan, afirmando que os derrotados devem reconhecer o resultado das urnas.