O cantor e compositor Lucas Pretti lançou recentemente o seu primeiro álbum, “Cara Ideal”, um projeto que sintetiza sua trajetória até aqui e inaugura uma nova fase de sua carreira. A faixa foco é “Egoísta”, uma parceria inédita com Johnny Hooker e Azzy, que reforça a ousadia e a autenticidade presentes em todo o disco. A canção vai ganhar, a partir do dia 18 de setembro, um videoclipe todo especial com a participação dos dois artistas.
Ao longo das faixas, Lucas constrói um retrato íntimo de si mesmo, um “confessionário pop” em que assume falhas, contradições e desejos. “Eu sempre tive muito resguardo sobre gravar meu primeiro álbum, porque não sabia ainda exatamente o que queria falar. Ano passado, percebi que tinha chegado o momento: precisava fazer um disco. A partir daí, a ideia foi se desenhando em torno dos meus defeitos, do que significa ser um cara ideal, um homem, e como expressar isso na música”, conta.
Inspirado pela diversidade brasileira, Lucas mergulhou em referências que vão de Vanessa da Mata e Marina Lima a sonoridades regionais, costurando elementos populares ao pop contemporâneo. O resultado é um trabalho sincero, autorreflexivo e desigual, nas palavras do próprio artista. “Queria que fosse uma introdução verdadeira: ‘oi, eu sou assim, assim e assado’. É a primeira vez que abro esse espaço tão claramente”, afirma.
O processo de criação também trouxe transformações pessoais. “Eu realmente precisava desse álbum para a minha vida. Estava em dúvida sobre quem eu era, se já podia ter orgulho de mim. Evitava olhar para meus defeitos por medo de não gostar do que encontraria. Mas cantar sobre eles me trouxe confiança. No fim das contas, percebi que sou, entre aspas, o ‘cara ideal’.”
O repertório inclui momentos marcantes como “Cara Ideal”, faixa que dá nome ao disco e sintetiza seu conceito, e “Devo Me Odiar”, que, segundo o artista, foi uma das mais intensas do processo. Outros singles como “Falo Demais” e “GPS” já deram pistas dessa nova fase, abrindo caminho para um álbum diverso em sonoridades e parcerias.
Para Lucas, a estreia não é apenas uma entrega artística, mas também um convite: “Quero que entendam mais quem eu sou, de onde eu venho. Que se reconheçam em alguma parte. Evoluir não significa negar nossos defeitos, e sim reconhecê-los e falar sobre eles.”



















































