A jornalista Patrícia Poeta concedeu entrevista à jornalista Fábia Oliveira, do portal Em Off, e falou sobre seu posicionamento diante das críticas que vem recebendo de alguns internautas. A colunista interrogou como ela tem lidado com os comentários nas redes sociais desde que assumiu o ‘Encontro‘.
“Da internet não, porque aí engloba muita gente e este pessoal que você está falando, é uma meia dúzia de raivosos que usam a web para falar de mim e de uma dúzia de pessoas. Falam sem fundamento, muitas vezes, querendo achar pelo em ovo. São pessoas que estão amarguradas e usam a rede como forma de canalizar essa amargura”, diz Poeta.
Ela ainda explica que não é movida pelo que falam dela na internet, e sim por pessoas que buscam o bem, e que a dinâmica do matinal que apresenta na Globo é trazer o factual, com um toque de leveza para quem a acompanha.
“Não me contamino com isso, não. Sou movida pelo amor, pelas pessoas que buscam o bem, que buscam acrescentar algo ao outro. No ‘Encontro’ trabalhamos com o factual, que muitas vezes não é leve, mas, no restante do tempo, queremos tocar a vida das pessoas de forma positiva”, relata Patrícia.
“Se o que busco é isso, por que daria atenção para as pessoas que não conseguem nem amar a si mesmas?! Imagina ao próximo e nas redes sociais… Difícil, né?! Todo dia sou inundada de amor pela plateia, nas minhas redes sociais e nas ruas. Com tanta gente emanando amor, não tenho tempo para outras coisas que sejam negativas”, explica.
Patrícia explica nova fase do matinal na Globo
A ex-titular do ‘Jornal Nacional’ explica para a colunista a mudança na linha editorial do programa, e diz que é necessário dar visibilidade ao que vem acontecendo no dia a dia das grandes cidades.
“É um fato: estamos vivendo momentos difíceis, pesados e, com certeza, não podemos fechar os olhos para isso. Eu gostaria muito de todos os dias só trazer notícias boas e positivas, mas trabalhamos com o factual. E, nesse momento, o Brasil passa por um estágio de atenção. Precisamos dar visibilidade a esses assuntos, até para cobrar mudanças das autoridades”, relata.
“São problemas de muitos anos, mas que pioram cada vez mais. Tentamos ter esse papel de mostrar para poder cobrar. Tapar o sol com a peneira não vai solucionar as coisas que acontecem”, conta.
Ela também fala de sua postura diante da apresentação do ‘Encontro’, e que a expressão facial tem que corresponder a aquilo que está sendo dito na atração.
“Eu sou séria no programa porque ele pede isso. Não dá para falar de deslizamento e mortes sorrindo. Mas eu também entendo que precisamos amenizar, em alguns momentos. Então, trazemos essas brincadeiras, esse tom mais informal, que eu amo. Muitas vezes, estou ali angustiada com uma notícia, porque muitas me afetam. Poder trazer esse lado de brincar, me ajuda, como também quem está em casa. Eu sou assim: leve, de sorriso frouxo.”
“Para muitos sou considerada uma pessoa mais séria, até por vir do jornalismo, mas quem me conhece bem sabe que adoro um samba, um churrasco e te confesso aqui: gostaria muito de um dia poder fazer um “vivo” com churrasco e pagode… Tudo muito descontraído. Enquanto não consigo, vou com as danças (que eu amo aprender as coreografias) e as brincadeiras no palco. Sempre digo e repito: quero tocar a vida das pessoas com amor e leveza.“
