A franquia Vingadores e Furiosos, uma das mais icônicas e rentáveis do cinema, pode estar enfrentando seu fim. Apesar de ser um verdadeiro fenômeno cinematográfico, a série estrelada por Vin Diesel parece não conseguir mais se manter nas pistas da lucratividade.
De acordo com informações do Wall Street Journal, a Universal Pictures está cautelosa quanto ao futuro da franquia. Nenhum novo roteiro, data de lançamento ou contrato com membros do elenco será aprovado até que o estúdio encontre uma “solução mais rentável” para a produção.

Com quase 25 anos de história, a franquia arrecadou impressionantes US$ 7,6 bilhões (aproximadamente R$ 40 bilhões) ao longo de 11 filmes. No entanto, o mais recente, Vingadores e Furiosos X, não conseguiu repetir o sucesso estrondoso de suas edições anteriores. Embora tenha sido a produção mais cara da série, com um orçamento de US$ 340 milhões (R$ 1,8 bilhão), o filme arrecadou “apenas” US$ 700 milhões (R$ 3,7 bilhões), o que representou o menor lucro nas bilheteiras da história da franquia.
Esses números ainda são impressionantes à primeira vista, mas dentro da lógica financeira de Hollywood, os custos elevados podem ter tornado a franquia excessivamente cara para continuar. Fontes do Wall Street Journal indicam que a Universal planejava lançar o próximo filme da franquia até abril de 2027, mas qualquer novo projeto só avançará caso consiga se manter dentro de um orçamento mais enxuto, abaixo dos US$ 200 milhões (R$ 1 bilhão).
As exigências para garantir o retorno dos astros também não são pequenas. Durante um evento de fãs neste ano, Vin Diesel, que interpreta o icônico Dominic Toretto, fez três condições para voltar à saga: que o filme retorne a Los Angeles, que as corridas de rua voltem a ser o foco central da trama, e que a última corrida de Toretto e Brian O’Conner, personagem de Paul Walker, finalmente aconteça.
Esses desafios financeiros e criativos podem ser determinantes para o futuro da franquia, que agora enfrenta o dilema de encontrar um equilíbrio entre a ambição e a viabilidade econômica para continuar acelerando nas telonas.




















































