A apresentadora Adriane Galisteu, de 52 anos, revelou que foi diagnosticada com síndrome do piriforme, condição responsável por provocar dores intensas na região do quadril e na perna. O diagnóstico foi feito após ela buscar atendimento médico em São Paulo, onde relatou desconfortos intensos que começaram após uma atividade física.
“Finalmente descobrimos o que eu tenho, já é um passo importante”, afirmou Galisteu em suas redes sociais. Segundo ela, os sintomas começaram após um exercício mal executado durante um treino de agachamento. “Acho que me atrapalhei no agachamento sumô. Eu estava acostumada a usar 9 kg e dessa vez coloquei 11 kg. Tenho quase certeza de que foi isso. Mas não senti na hora, só depois do banho”, explicou.

A apresentadora contou que, mesmo com o uso de anti-inflamatórios e uma injeção para alívio da dor, continua enfrentando dificuldades. “Ainda arrasto a perna. É uma dor muito estranha, não é nas costas ou lombar, mas do lado, que percorre toda a perna. Parece que enfiaram uma faca e, de vez em quando, dá um choque”, relatou.
Entenda a síndrome do piriforme
A síndrome do piriforme ocorre quando o músculo piriforme, localizado na parte profunda do glúteo, pressiona o nervo ciático. Essa compressão pode causar dor que irradia pela perna, formigamento, sensação de queimação e desconforto ao sentar, dirigir ou realizar exercícios físicos.
O ortopedista Dr. Isaías Chaves explica que o piriforme é responsável por auxiliar nos movimentos de rotação do quadril. “Quando esse músculo sofre tensão, encurtamento ou inflamação, pode comprimir o nervo ciático, gerando sintomas muito parecidos com a famosa dor ciática”, aponta.
Por conta dessa semelhança com problemas na coluna, como hérnia de disco, o diagnóstico pode ser confundido. “É comum o paciente achar que se trata de um problema na lombar, quando, na verdade, a origem está no quadril”, afirma o médico.
Tratamento e prevenção
O tratamento da síndrome do piriforme geralmente envolve fisioterapia, exercícios de alongamento e fortalecimento muscular da região do quadril. Em alguns casos, medicamentos anti-inflamatórios também são prescritos para alívio dos sintomas.
“Além disso, é importante investigar hábitos do dia a dia que possam estar contribuindo para o problema. No passado, por exemplo, era comum o uso de carteiras no bolso traseiro, o que gerava pressão constante sobre o músculo e o nervo, levando a quadros inflamatórios”, destaca Dr. Isaías.
A boa notícia é que, com acompanhamento adequado, a maioria dos pacientes consegue se recuperar totalmente e retomar suas atividades normais. Para prevenir o problema, especialistas recomendam manter uma boa postura, evitar longos períodos sentado e fazer alongamentos antes e depois das atividades físicas.
Galisteu segue em tratamento e, mesmo com dores, continua cumprindo sua agenda de gravações. Ela afirmou que ainda passará por avaliação com ortopedista para definir os próximos passos do tratamento.



















































