Em conversa com alguns confinados na cozinha da xepa, Larissa relembrou sua trajetória de vida, e detalhou as dificuldades que enfrentou durante sua infância e adolescência. Segundo a sister, antes de se formar e iniciar sua carreira, ela precisava se virar para sobreviver, chegando a passar fome.
“Eu aprendi a cozinhar e a fazer serviço quando tinha 7 anos. Eu tinha um padrastro, mas eu não me dava bem com ele. Teve uma época que minha mãe sustentava a casa sozinha e não tinha como pagar babá pra mim e minha irmã. Trabalhava o dia todo e fazia faculdade à noite. A gente tinha que se virar. Ou era se virar, ou passava fome”, desabafou Larissa.
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A vidraceira também explicou sobre os assédios que sofria quando era modelo de lojas e precisava desfilar na porta. “Gostosa, bunduda, boazuda, oh se eu te pego de jeito. Era R$100 pra trabalhar a tarde toda!”, desabafouLarissa.
Natália, que também j´á trabalhou com campanhas publicitárias, revelou que o salário nunca foi tão alto. “Nesse trabalho fechado, muita gente quer te pagar R$100 pro dia todo…”, contou.