O cantor sertanejo Cristiano revelou que precisou impor um ultimato ao parceiro de dupla, Zé Neto, em um dos momentos mais delicados da carreira e da vida pessoal do artista. Segundo ele, a decisão foi tomada após perceber o agravamento do quadro de depressão e Síndrome do Pânico do cantor, associado ao uso excessivo de álcool e cigarro eletrônico.
Em entrevista ao canal do jornalista André Piunti, no YouTube, Cristiano contou que a situação se intensificou no período pós-pandemia, especialmente após a morte da cantora Marília Mendonça. “O Zé foi ficando mal. O maior problema, no início, foi o cigarro eletrônico, que começou a destruir o que ele mais amava, que era a voz. Ele não tinha voz nem para falar”, relatou.
De acordo com Cristiano, Zé Neto passou a enfrentar dificuldades para cumprir a agenda de shows. “Ele chegava para cantar sem voz e acabava se anestesiando no álcool. Subia no palco bêbado, enquanto tratava a depressão com medicamentos”, afirmou.
Diante do cenário, Cristiano decidiu intervir de forma direta e convocou o parceiro para uma conversa séria. “Eu disse que não queria mais aquilo. Não queria ser o responsável pela morte do Zé”, declarou. O cantor então fez um acordo definitivo: “Falei que só subiria no palco a partir do momento em que ele não bebesse mais nenhuma gota de álcool. O dia em que bebesse, eu viraria as costas e nunca mais voltaria”.
Segundo Cristiano, Zé Neto chegou a apresentar melhora por um período, mas acabou recaindo posteriormente. A mudança definitiva aconteceu durante a gravação de um DVD, quando o cantor decidiu interromper o consumo de álcool e focar no tratamento. “Ali ele tomou a decisão e começou a se tratar”, disse.
Em 2024, a dupla chegou a ficar cerca de três meses afastada dos palcos para que Zé Neto pudesse se recuperar. Desde então, o cantor segue em tratamento, e a dupla retomou gradualmente a agenda de shows.
















































