Celebridades

Eduardo Costa diz que só veria problema em filho gay se fosse afeminado

Em entrevista ao jornalista Léo Dias, o sertanejo Eduardo Costa, conhecido por ter apoiado Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2018, falou sobre como se sentiria caso tivesse um filho gay.

O cantor afirmou que não veria problema, porém impôs alguns termos. “Se eu tiver um filho homossexual, você acha que eu vou ligar? É ruim, é triste? Claro que não. A parte triste é se esse filho levantar bandeira e dizer que todo mundo tem que ser viado”, afirmou.

E continuou: “Se meu filho é viado, (mas) tem postura, se veste bem, não fica aquele viado afeminado, cheio de trejeitos, mas tem o namorado dele lá, tem as coisas dele lá, no cotidiano é um homem que paga suas contas em dia, cumpre obrigações é um cara sério, então meu filho é viado, mas é muito mais macho que um monte que tem por ai”, disse ele. “O que cobro de qualquer ser humano, seja viado ou não, é postura”, completou.

Na mesma entrevista, o artista afirmou que perdeu mais de R$ 5 milhões em contratos, após declarar apoio ao presidente eleito. Eduardo afirma que o seu número de shows anual caiu pela metade. “Não [errei] com o Bolsonaro até agora não. [Minha declaração] foi 100% posivita pra mim, como pessoa, mas na minha carrreira…perdi muito show. Eu tomei prejuízo com o Bolsonaro de quase 5 milhões de reais, só por aquelas coisas que eu falei. Eu fazia mais ou menos 145,150 shows por ano, eu fiz 90″, lamentou o artista.

Confira a entrevista completa: