Após a estreia da série Tremembé, nova produção da Amazon Prime Video que aborda o cotidiano de detentos célebres da Penitenciária de Tremembé, em São Paulo, Elize Matsunaga voltou a se pronunciar publicamente. Condenada pelo assassinato e esquartejamento do marido, o empresário Marcos Matsunaga — então CEO da Yoki —, ela afirmou nas redes sociais estar em paz com o passado e crer que foi perdoada espiritualmente pela vítima.
“Estou muito feliz por ter vencido, pelas pessoas que me apoiaram e me compreenderam. Infelizmente, não posso consertar o que passou. Estou tendo uma segunda chance, infelizmente, o Marcos não. Mas acredito que, na espiritualidade, ele já tenha me perdoado. Peço isso todas as vezes nas orações”, escreveu Elize.
A série documental retrata o convívio de figuras conhecidas do noticiário policial brasileiro, como Suzane von Richthofen, os irmãos Cravinhos, Sandrão e o casal Nardoni. A penitenciária ficou conhecida como a “cadeia dos famosos” justamente por abrigar presos de casos que chocaram o país.
Elize deixou o presídio feminino de Tremembé em 2022, após cumprir dez anos de pena e conquistar o direito ao regime aberto. Desde então, vive em Franca, no interior de São Paulo, onde precisa manter endereço fixo, trabalhar e não se ausentar da cidade sem autorização judicial.
A ex-detenta afirma buscar uma vida tranquila e discreta, mas reconhece que o interesse público por sua história permanece. O lançamento de Tremembé reacendeu discussões sobre o crime, o arrependimento e a possibilidade de perdão — temas que, mais de uma década depois do assassinato, ainda dividem opiniões.



















































