O Ministério Público Federal (MPF) manteve a denúncia movida contra Gessica Kayane, a Gkay, por crime de discriminação racial. Apesar de a influenciadora digital já ter dito que se arrepende das declarações, a história teve novos desdobramentos recentemente. As informações são da Fábia Oliveira.
Segundo a colunista, em julho deste ano, a denúncia foi recebida pela juíza que está cuidando do caso e, em virtude da gravidade do delito, o Ministério se recusou a oferecer uma proposta de acordo.
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O caso teve início após a empresária publicar na rede social X (antigo Twitter), a seguinte frase: “Mais uma mordomia pra esses brasileiros que tanto gostam da vida boa e preguiçosa, esse tal de sistema de cotas. Uma palhaçada isso sim!”.
A humorista, atualmente com 31 anos de idade, foi ouvida pela polícia em depoimento e assumiu os fatos. Porém, ela afirmou que a postagem havia sido feita quando ela tinha apenas 17 anos, não possuía instrução, e reconheceu que era uma declaração de “mau gosto”.
Porém, o Ministério Público Federal indicou na denúncia que, na época dos fatos, Gessica Kayane já tinha 18 anos de idade e que esse tipo de crime não prescreve.
Vale lembrar que esta não é a primeira vez que Gkay se envolve com o assunto de cotas raciais. Ela já se desculpou por ter feito outra postagem criticando o sistema de cotas e outra em menção aos campos nazistas.
Além disso, a influenciadora digital foi criticada em 2023 após divulgar que a “Farofa da Gkay” – uma festa que ela organiza uma vez por ano para diversos famosos – contaria com cotas raciais.