Brasileira com a ‘mais intensa dor do mundo’ reconsidera a eutanásia
Internet/ Influencers/ TikTok

Brasileira com a ‘mais intensa dor do mundo’ reconsidera a eutanásia

brasileira maior dor do mundo avalia eutanasia
Foto: Reprodução

Carolina Arruda, de 27 anos, utilizou as redes sociais para compartilhar que voltou a avaliar a possibilidade de se submeter a eutanásia. Ela sofre de neuralgia do trigêmeo, considerada a dor mais severa existente. A jovem passou por um tratamento para tentar controlar a dor, mas os sintomas retornaram.

Em seu perfil no TikTok, a influenciadora revelou os motivos que a levaram a desistir da neurectomia, um procedimento cirúrgico que envolve o “desligamento” do nervo e que seria a última alternativa antes da eutanásia. Ela destacou que existem muitos riscos que poderiam impedi-la de buscar o suicídio assistido no futuro, caso a neurectomia não funcione.

“Há uma cirurgia final disponível, mas eu não a farei. Essa operação é extremamente arriscada e não assegura que a dor melhore, na verdade, pode ser o oposto. Uma das sequelas mais sérias é a anestesia dolorosa, onde o rosto fica totalmente paralisado, mas a dor persiste continuamente. […] Uma das pacientes do meu médico acabou hemiplégica. Outras sequelas comuns são: acidente vascular cerebral, paraplegia, perda da visão, surdez, incapacidade de mover a língua e dificuldade para engolir…”, enumerou no vídeo.

Na plataforma social, a influenciadora foi questionada sobre como os riscos da cirurgia se relacionam com a eutanásia. Ela esclareceu que pode ficar incapaz de assinar os documentos necessários para o suicídio assistido, que é legal apenas na Suíça para imigrantes, caso a operação não tenha sucesso.

“Se eu realizar essa cirurgia e terminar com sequelas que são frequentes, não estarei mais em condições neurológicas de assinar o pedido de eutanásia, e além disso, não aprovariam uma pessoa que não consegue pensar claramente. O procedimento de eutanásia é muito burocrático”, detalhou, acrescentando que não pode deixar os papéis prontos antes de se submeter à neurectomia.

Apesar de ter deixado de mencionar a eutanásia após sua última cirurgia, Carolina confessou que nunca abandonou essa opção, apenas a colocou em segundo plano enquanto analisava os resultados do tratamento. Ela conseguiu uma melhora significativa, mas após oito meses, voltou a ter os mesmos problemas.

A jovem compartilhou que a dor havia melhorado em 25%, mas nos últimos meses retornou com força total. De acordo com ela, a tendência é que a situação só piore devido ao desgaste natural do nervo.

A influenciadora se tornou um fenômeno nas redes sociais no ano passado ao iniciar uma campanha online para arrecadar fundos para sua viagem à Suíça e outras despesas. A coleta, que alcançou mais de R$ 140 mil, foi suspensa durante o novo tratamento, mas já foi relançada.

Logo Portal Pop Mais
Resumo das Políticas

Este site usa cookies para que possamos oferecer a melhor experiência de usuário possível. As informações dos cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.