A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) gerou controvérsia nas redes sociais ao tecer duras críticas ao desenho infantil “Galinha Pintadinha”, acusando a marca de promover propaganda anticapitalista e ideologia de esquerda. A parlamentar chegou a questionar se a personagem havia se tornado uma “militante do PSOL” e criou uma versão satirizada da figura infantil, a “Galinha Armadinha”.
No dia 19 de outubro, Zanatta e seu marido, o advogado Guilherme Colombo, publicaram um vídeo afirmando que as postagens da marca “Galinha Pintadinha” no Instagram continham “críticas ao capitalismo” e “elogios à União Soviética”.
“Tudo isso faz parte de um plano para atacar a família e enfraquecer os valores que sustentam a sociedade. Usam o entretenimento para moldar o pensamento dos pequenos, sempre com aquele discurso bonito de diversidade e inclusão, mas a gente sabe que o objetivo é outro”, declarou a deputada, sem apresentar provas específicas que embasassem suas alegações. O vídeo também mencionava o faturamento multibilionário da franquia (mais de R$ 3,5 bilhões), pedindo atenção dos pais.
A polêmica ganhou um novo episódio neste domingo, 26, quando a deputada de Santa Catarina lançou uma paródia do desenho em suas redes sociais (X e Instagram). A nova versão, apelidada de “Galinha Armadinha”, apresenta a personagem em um ritmo rock e portando um fuzil.
Um trecho da música satirizada diz: “A raposa vermelhinha chegou na má intenção, imposto no milho traz redistribuição. Prometeu dividir, mas era confiscação, e a Galinha Armadinha entrou em ação.”
Em sua publicação, Zanatta reagiu às críticas que recebeu: “É engraçado — o meu vídeo é que está incomodando, e não o conteúdo do Instagram da marca que se propôs a lacrar. O próprio Social Media da marca já disse que a personagem sempre foi ‘Woke’”, escreveu.
Até o momento, a assessoria da franquia “Galinha Pintadinha” não se pronunciou sobre as acusações da deputada.



















































