Música

Kell Smith lança o álbum ‘O Velho e Bom Novo’

Era uma vez…. Quis o destino que a introdução típica de contos de fada desse nome a uma música que parou o Brasil. Mas foi apenas a primeira página da história de uma cantora e compositora que se prova muito maior. Agora, Kell Smith lança “O Velho e Bom Novo”, pela Na Moral Produções, seu segundo álbum, inaugurando uma nova fase de sua carreira. Com 12 canções autorais, 8 delas em parceria com o maestro e produtor musical Bruno Alves, o disco é um convite poético à reflexão sobre vulnerabilidades, autoconhecimento e amor.

Gravado com equilíbrio entre técnicas analógicas e digitais, “O Velho e Bom Novo” traz a inspiração e a voz de uma artista visceral, única, despida de qualquer recurso de afinação artificial.  É um álbum orgânico como a própria vida.

Concebido como uma obra com lados A e B, o “O Velho e Bom Novo” resgata referências de uma época gloriosa da música brasileira, abraçando temas urgentes, como a saúde mental, depressão e ressignificação do luto. Assuntos que nos unem há gerações, infelizmente ainda vistos como tabus. No entanto, são ainda mais emblemáticos quando vivemos o confinamento, isolamento social e solidão impostos por uma pandemia global.

“Compor é sobre se entregar. É dar voz não só a si. O foco é não perder o foco da música. No fim das contas, a música é o coração de tudo”, explica Kell.

O álbum marca o amadurecimento da artista, que há pouco mais de 5 anos sequer sonhava em subir em um palco. Mas, em 2019, chegou ao topo das paradas de rádios, plataformas de streaming e entrou em milhões de lares através de programas de tv.

Documentário Kell Smith

 “O Velho e Bom Novo” é sobre a vida real, sem medo de encarar conflitos e feridas. Em cada canção, Kell fala de seus dilemas e também do muito que absorveu, seja na poesia de Paulo Leminski, ou em grupos de Whatsapp com fãs. A artista nos traz pra perto com sensibilidade e compreensão, falando para todos, sem pré-julgamentos.  Sua música é sofisticada e popular, diz também sobre o amor, liberdade e autoconhecimento. Os bastidores das composições e gravações do álbum foram lançados em formato da série documental “O Velho e Bom Novo”.