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DeLuca, cantor independente, lança primeira mixtape, “Inconsequente Liturgia”, sobre sexo, depressão e drogas

O carioca DeLuca acaba de lançar a mixtape “Inconsequente Liturgia”. O álbum, que fala sobre os infortúnios de um relacionamento conturbado que terminou mal, sexo, depressão e vícios, foi escrito e produzido pelo próprio artista.

DeLuca conta que sempre foi apegado a trabalhos completos. “Álbuns. Em 2020, é muito difícil topar com artistas independentes que lancem álbuns completos. Mas sinto que precisava falar tudo que eu sentia de maneira mais redondinha.”

Para o artista, o universo da música independente brasileira pode ser muito unilateral. Ele não queria simplesmente um projeto que não tivesse versatilidade e dinâmica. “Meu objetivo foi explorar diferentes sons e referências com letras e produções que contassem a história de um jeito que parecesse uma jornada”, explica. “Tudo que eu não tive oportunidade de dizer (e às vezes, gritar) na cara da pessoa, eu coloquei nessas músicas.” Suas influências imediatamente reconhecíveis são Rosalía, Kafé e Tim Bernardes.

“Eu não consigo imaginar uma semana sem que eu pare pra ouvir e enaltecer os três. Acho que isso acaba ficando muito evidente nas minhas músicas, seja nos timbres, nas cores, na dinâmica com a qual eu trabalho minha voz nas produções. Eu amo músicas com muitas camadas e vocais. Isso é influência das minhas artistas preferidas, como Mariah e Ariana. Toda a produção vocal desse trabalho é minha e eu tô muito orgulhoso do que eu fiz”, declara DeLuca.

O trabalho é dividido em dois discos, como o “Scorpion”, do rapper Drake, ou o “The Fame Monster”, de Lady Gaga. “A decisão de dividir em duas partes é porque a primeira conta a jornada do meu namoro e a segunda parte é mais dançante, mais descontraída – e em certos momentos, até positivista em relação a primeira parte”.

Então, confira “Inconsequente Liturgia”: