Música

Manu Kfouri lança o single “Lua Man”

Manu Kfouri lança o single “Lua Man”
Reprodução/YoutUBE

Desapego com tons de liberdade. É o que Manu Kfouri chega com lua man, videoclipe – o segundo de sua carreira – que ganha chega nesta sexta-feira (27), ao meio-dia. Irônica, leve e divertida, a produção recupera vivências, desencontros e desilusões da cantora para compor uma narrativa sobre a inteligência emocional de admitir os próprios sentimentos. “A reflexão que existe aqui é mais sarcástica, com o intuito de ser leve. Relata uma situação pela qual muitas pessoas passam e por isso sempre imaginei a música sendo curtida em conjunto”, explica.

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Tudo isso se reflete no clipe da faixa, dirigido por Ygor de Oliveira, responsável por audiovisuais de nomes como Melody, Léo Santana, Di Ferrero, Giulia Be, Carol & Vitoria, Thiago Pantaleão e outros. “O videoclipe é parte da essência da música. Como a letra explora fases passadas e histórias engraçadas vividas, o vídeo mostra diferente caminhos da cidade, pois foi por São Paulo que vivi os momentos marcantes e hilários da minha adolescência. E nem é fictício, é verdade!”, confessa Manu. 

Por sua vez, Ygor considera a abordagem do audiovisual, que é “leve, despretensiosa e com uma pitada de ironia”. E continua: “Manu dá uma puxada de orelha numa pessoa que está um pouco desgarrada da realidade… E no clipe, vemos a artista vivendo sua vida enquanto passa esse recado”. 

Se situa, eu lembro bem / Pra você eu era alguém”, canta Manu no refrão do novo som, produzida por Lucs Romero (que já trabalhou com artistas como Pabllo Vittar e Tuyo) e por seu pai, o produtor Dudinha. Ele também já colaborou com Manu Gavassi, Maria Gadú, Mahmundi e com a própria Kfouri em sua canção de estreia, “oh, sunshine”. 

Nostálgica, a sonoridade aqui faz alusão ao indie rock do super grupo de musicistas boygenius, assim como ao dream pop dos anos 1980, em versão atualizada, com pitadas Still Corners (banda britânica) aqui e ali. Isso enquanto a cantora coloca em cheque o desespero (mascarado de confiança) de um ex-interesse romântico que não é totalmente sincero, sempre com doses elegantes de ironia e bom humor: “Tive que rir, não é possível / Até seu jeito de andar é previsível”, ela versa.

Manu celebra e relembra os encontros e colaborações que permeiam o projeto: “Meu pai, o Dudinha, me apresentou o Thales [Horovitz, co-compositor] e mais uma galera muito linda pra produzir música com a gente. Colocamos diferentes ideias na mesa e eu e Thales nos conectamos para construir essa, foi essencial!”. O novo som levou dois dias para ser escrita.