Música

The Weeknd chama GRAMMY de corrupto e Academia responde: “escolhem em seus favoritos”

The Weeknd chama GRAMMY de corrupto e Academia responde: “escolhem em seus favoritos”
Foto: Divulgação

Na última terça-feira (24), foram anunciados os indicados ao GRAMMY 2021, mas a ausência do The Weeknd entre os nomeados repercutiu na imprensa e redes sociais.

O artista publicou um tweet onde afirma que a academia é corrupta, e que ela deve explicações à ele, fãs e indústria [fonográfica].

“Os Grammys continuam corruptos. Vocês devem transparência a mim, meus fãs e à indústria…”

OS internautas mostraram apoio ao artista.

https://twitter.com/mthsvg/status/1331296519039950854

Após a repercussão negativa, Harvey Mason Jr., presidente interino da Academia de Gravação, se manifestou sobre a fala de Abel, em entrevista à Variety.

“Realmente depende do corpo de votação que você decide. Temos oito vagas de indicação para preencher [as categorias “Quatro Grandes”: Melhor Álbum, Música, Disco e Novo Artista], cinco em outras, e os eleitores votam em seus favoritos”, explicou.

Para Harvey, o processo de categorização e nomeações são profissionais. “Analisamos todos os anos e fazemos ajustes e revisões no processo; Fizemos isso este ano, no ano passado, vamos fazer no ano que vem. E eu não acho que isso coloque em questão, honestamente.”

“O processo existe para que possamos continuar monitorando a excelência. Eu estava na ‘sala principal’ este ano e observei. As pessoas que estavam lá são profissionais da música – eles são excelentes, no topo de sua arte em composição e produção, e há muitos artistas. Eles estavam ouvindo criticamente cada música que passava por suas mesas – ou mesas virtuais – então não acho que isso mostre uma falha no processo”, defendeu.

“Não consigo me lembrar de uma época em que já tivemos tanta variedade de gêneros e diferentes tipos de músicos e música nas [quatro] categorias principais”, finalizou Mason.

O GRAMMY vem sendo duramente criticado há anos, acusado de corrupção e racismo, por sempre deixar artistas pretos de fora ou em categorias específicas.